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Todo um povo que se une para celebrar

Foto do escritor: Projeto Madre TeresaProjeto Madre Teresa


O post de hoje carrega uma dimensão talvez aqui nunca vista: gostaria de dedicá-lo a todos os meus irmãos, membros do Projeto Madre Teresa.


Aproxima-se o dia do nosso aniversário. 10 anos. 10 anos! Uma década desde que o Senhor se utilizou de apenas poucos jovens para, hoje e durante todo este caminho, traçar sobre nós um significado de vida. Deu-nos o que hoje chamamos de “nosso caminho de salvação”. Sim, o nosso rosto, a nossa vida, a nossa identidade, passam por um caminho de configuração à voz do Senhor que nos chamou de forma tão sublime e misericordiosa na vivência do Projeto.


Não cabe na nossa imaginação, nem que seja ela a mais fértil possível, pensar racionalmente em tudo o que Deus fez durante 10 anos de história. Porque, claro, na verdade não é somente uma cronologia de fatos, mas a doce linha que Deus traçou sobre o seu povo e que é resposta para nós hoje. Como imaginar que o Senhor tornaria o que acontecia há 10 anos o que se repete hoje? Como imaginar que as centelhas do amor de Deus, a radicalidade e o desejo de viver o Evangelho seria, hoje, a nossa vocação no mundo?


A misteriosa ação de Deus que se revela no simples, no concreto, na vida ordinária, na vida interior, no impulso pela evangelização... não merecemos, não lhe somos dignos, mas o Senhor nos quis. A perfeita sintonia da lógica de Deus que, uma vez agindo sobre nós, transformou-nos por completo e nos impeliu a segui-lo num compromisso diário e pessoal.


Estive pensando alguns dias atrás: será que em algum momento já chegamos a mergulhar mais a fundo no mistério que paira na perspectiva de sermos Igreja? Se contemplarmos sob um novo olhar, torna-se uma predileção profunda, o que, de fato, é. Mas, será que já paramos para pensar que sermos resposta para o mundo como Igreja é um dom especial? Somos servos e Ele mesmo nos escolheu para que assim sejamos. O Senhor nos quis como servos do seu Reino! A eleição de Deus sobre nós é tão real e tão concreta que chega a ser inexplicável.


Deus, que sempre nos quer unidos ao seu Corpo Místico, nos deu, gentilmente, os caminhos do Projeto, para que pudéssemos amá-lo com mais vigor, encontrá-lo na vida ordinária, gastar nossa vida e o nosso sangue por amor a Ele, descobrir o valor da amizade, da unidade... é uma graça especialíssima!


Talvez este seja o relato de muitos de nós: fizemos uma experiência de Deus e desde então já sabíamos que não haveria como voltar atrás. A partir daquele dia, nasceu um profundo apaixonamento e um desejo de verter a vida, os dias, o tempo, sem economizar nada, por amor a Deus e à Igreja. A concepção acertada brota: o Senhor é a causa da nossa vida.


Somos um povo unitário. Carregamos semblantes diferentes, rostos diferentes, traços físicos quase nada semelhantes, diferentes características, origens... mas uma só certeza: fomos alcançados pela graça de Deus e queremos nos colocar a dispor do seu amor e dos seus feitos. Também carregamos inúmeras infidelidades, inconstâncias, fragilidades, mas já não se trata mais sobre nós, exclusivamente. Somente sobre Deus.


Vai muito, muito, muito além de uma dimensão de coincidência. O Senhor nos quis e sua eleição nunca será explicada racionalmente ou vista somente por uma ótica de “acaso do destino”. Não! Ele selou sua paz sobre nós e nos formou, educou, e o faz todos os dias. Trata-se de fazer uma viagem numa distância muito próxima: dentro de nós mesmos. Olhar para quem somos e enxergar que não merecíamos nada disto, mas o Senhor quis que assim fosse. Quis precisar de nós. Salvou-nos. Deu-nos sentido de vida e nos encontrou.


Cabe em nós somente a linguagem do louvor. Infinitas vezes louvamos pelo dedo do Senhor que nos tocou e por sua mão estendida a nos salvar e recriar todos os dias. Tantos e numerosos são os motivos pelos quais louvamos, mas hoje e todos os dias, queremos render-lhe nossa vida como resposta de amor e gratidão por ser Ele mesmo a causa de tudo.

É o nosso lugar. A nossa casa. O chamado de Deus que nos atrai, a bondade que nos torna seres eternos, a proposta de vida amorosa e o desejo de viver a vida unida ao coração de Jesus como esposos e esposas.


É o Senhor que nos quer santos e, com sua destra, inspirou-nos um caminho para que vivêssemos ainda mais o desejo de santidade. Não por desesperação, mas por amor e por vocação. Porque Deus nos quer santos! E se assim não o for, não valerá a pena ter vivido...

Se não for o teu amor em nós, Senhor, de que viveremos?


Hoje e todos os dias queremos render tudo o que temos, o mais digno louvor. Toda a nossa vida, a nossa verdade, a nossa confiança, o nosso desejo, a nossa oferta. Torna-nos ao menos um pouco mais dignos de Ti... Livres e inteirados no teu amor, renovamos a nossa oferta e o nosso compromisso pessoal.


A você, meu caro irmão, desejo coragem e disposição para abraçar os futuros de Deus e torná-los próximos, tornar o Senhor próximos. Que os futuros do Amor sejam os futuros da nossa vida lançada aos pés dele mesmo.


Que venham outros 5, 10, 15, 23, 32, mas nenhum sequer ano de comemoração sem termos a certeza de que tudo é seu, Senhor. Há sempre mais de Deus, sempre muito mais do seu amor, muito mais das surpresas e da sua graça, e resta-nos desejar vivê-las com tudo o que temos e somos. Eis-nos aqui, Senhor. Como barcos livres e soltos, aventurados no teu mar de amor, eis-nos aqui. Transforma-nos em Ti. Faz do teu coração a nossa vida!


Por Tatiane Medeiros

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