Cidade do Vaticano
Numa carta ao arcebispo de Turim, o Papa Francisco expressa seu apreço pela extraordinária celebração que se realizará neste Sábado Santo diante do Santo Sudário que mostra o Senhor crucificado em quem confiar para ter a força a fim de superar toda provação.
O Papa Francisco expressa, numa carta endereçada ao arcebispo de Turim e bispo de Susa, dom Cesare Nosiglia, o seu apreço pela extraordinária ostensão do Sudário, diante do qual o prelado rezará pelo fim da pandemia de Covid-19, neste Sábado Santo (11/04), a partir das 17h locais, (12h de Brasília) na capela da catedral da cidade de Turim.
Uma celebração extraordinária, uma liturgia de oração e contemplação, “visível a todos os que participarem através dos meios de comunicação”, televisão e redes sociais, anunciada por dom Nosiglia, em 4 de abril, e que nas palavras do Papa “vem ao encontro do pedido do povo fiel de Deus, severamente provado pela pandemia de coronavírus”.
“Uno-me também à sua súplica”, escreve Francisco, “voltando o olhar para o Homem do Sudário, no qual reconhecemos os traços do Servo do Senhor, que Jesus realizou em sua paixão”. Repetindo as palavras de Isaías, “Homem do sofrimento e experimentado na dor (...). Ele assumiu nossos sofrimentos, suportou nossas dores (...)”, o Papa olha para o Crucificado, “transpassado por nossos pecados, esmagado por nossas iniquidades. O castigo que nos dá salvação caiu sobre ele; por suas chagas nós fomos curados” (Is 53,3.4-5).
Olhando então para as características do Homem do Sudário, Francisco vê “os rostos de tantos irmãos e irmãs doentes, especialmente os que estão sozinhos e recebem poucos cuidados; e também todas as vítimas de guerras e violência, escravidão e perseguição”. Como cristãos, devemos nos confiar a Jesus crucificado, pede Francisco, confiar na força que vem Dele a fim de “enfrentar todas as provações com fé, esperança e amor, na certeza de que o Pai sempre ouve os seus filhos que clamam a Ele e os salva”.
O Papa deseja que os dias que nos separam da Páscoa sejam vividos em íntima união com a Paixão de Cristo, a fim de experimentar a graça e a alegria de sua ressurreição.
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